segunda-feira, 24 de maio de 2010

Susto.

Tomei um susto hoje, meu professor de História e Sociologia chegou todo machucado. Foi então que ele disse que se acidentou no carro.
Aqui em Salvador o trânsito a cada dia que passa piora, acho válido criar uma matéria na Auto Escola: COMO DIRIGIR POR VOCÊ E PELOS OUTROS NO TRÂNSITO, ou então um teste para ver se tem maluco tirando a carteira de motorista.
Nem vou entrar na discussão transporte público, porque só quem frequenta buzu, sabe como a situação está crítica a cada dia que passa.
O pior mesmo, é que depois que isso passa, esses acidentes a gente tem que se conformar. Porque a vida é assim, é 'normal'. Eu não diria 'normal' e sim 'comum'. Porém me acostumar? Acho difícil hein? Mas o que seria a voz de uma garota de 15 anos do segundo ano nesse mundo enorme? Nenhuma. Minha única alternativa é escrever aqui, faz bem.
E pelo amor de Deus, usem o cinto. Pare para ouvir a rádio de manhã e veja o número de acidentes. Não é brincadeira, é sério. Sem contar que meu professor saiu 'ileso', sem nenhuma fratura muito grave até agora, graças a Deus, porém e os que ficaram sem andar?
TRÂNSITO É SINAL DE RESPONSABILIDADE. Muito cuidado ao assumir o volante, a vida dos pedestres e dos motoristas ao seu redor dependem também de você.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jornada Profissional.

Sábado passado participei da Jornada Profissional, vou ser sincera: essa jornada confundiu mais do que deu certeza. Apesar de uma parte de mim querer fazer Direito, a outra parte quer fazer ADM. Marketing, ou Relações Internacionais. Essas profissões combinam comigo, apesar da exigência de alguns idiomas em R.I. Foi legal e cansativo ao mesmo tempo, deu uma geral nas profissões e eu pude conferir mais de perto o que são elas. Fiquei impressionada e fascinada(eu admito) com a área de Marketing e também Empreendedorismo. Entretanto, são áreas onde não se tem muita garantia de uma vida estável, eu diria. Ainda assim, continuo dizendo que a minha primeira opção é Direito.
Parei para pensar, e me dei conta de uma coisa e acredito que encontrei mais uma falha no sistema de ensino brasileiro: Um país não se faz de médicos, advogados e engenheiros e sim de grandes Pensadores. Filósofos. Olhe um pouco para trás e pergunte a dona História quem foram os maiores revolucionários do mundo em mudanças, em descobertas, em lutas. Foram Pensadores. Platão, Aristóteles, Newton entre outros grandes nomes.
Tanto que em países com ótimo IDH, como a Finlândia, as matérias que reprovam de ano são Linguas e Filosofia.
Que paradoxo em relação ao Brasil, não?
Nem vou me prolongar muito, acredito que vocês já entenderam aonde eu quero chegar,
até quando nós vamos nos 'conformar' com esse sistema?
a cada dia que passa tenho a certeza que só mesmo uma revolução para mudar a mentalidade do Brasil.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Lição de vida.

Essa semana fui presenteada com uma cena, que sinceramente merece ser registrada. Meu professor de Sociologia e História chegou com uma cara de choro, quando era a sua aula. Estávamos todos preocupados, porque ele é um daqueles caras que chegam sorrindo, brincando e se enturmando com a galera. Foi natural que todos fossem falar com ele, não importando o que tivesse acontecido para passar um conforto. Então, meu professor decidiu abrir seu coração e contar para a gente o que aconteceu.
Ele estava vindo para o colégio, para começar a dar as suas aulas, quando avistou um senhor de idade tentando pegar a sua bengala, sem conseguir nem obter ajuda de ninguém. Parou o carro e ajudou esse senhor a  pegar a bengala. Atravessou a rua com ele, e muitos carros não pararam em sinal de respeito para o velho passar, e durante essa trajetória o senhor falou brevemente de sua vida. Que a aposentadoria mal dava para sustentar ele, quanto mais para comprar os remédios, sendo que ele estava bastante debilitado.
Sensibilizado, meu professor se ofereceu para pagar o remédio para ele, porém não continha a quantia em dinheiro, e junto com o idoso foi na casa dele e pegou o dinheiro. Durante o caminho, o senhor mostrou todos os documentos, as receitas, e quando chegou na casa dele o velho começou a conversar com o filho de meu professor. Durante os momentos em que ele contava essa história, meu professor fazia discursos, não explêndidos, mas sim verdadeiros. E isso me tocou verdadeiramente.
Principalmente, quando ele falou que essas coisas faziam ele perder a fé na Humanidade. Sim, porque nada mais justo do que uma pessoa que trabalhou a vida inteira para melhorar o país, no final da sua vida tenha uma vida digna. E as lágrimas dele, se tornou também as minhas lágrimas. Esse senhor conseguiu encontrar meu professor, que é uma pessoa extremamente generosa, mas e quando acabar esse remédio? Qual é a garantia de que ele vai ter outro?
Nós temos, no mínimo, um motivo muito egoísta para poder pensar em uma solução para esses casos: um dia todos nós vamos envelhecer. E não vamos querer ser ignorados, nem 'excluídos' socialmente.
Uma lição, que ficou mais do que discutir 60 minutos sobre previdência social, INSS, postura do governo e sociedade. Ficou muito mais, ficou como uma ferida. Que no fundo, no fundo, se você é uma pessoa Humanista, sempre que cutucada essa ferida, dói.
Ainda dá tempo de mudar isso, é só você fazer a sua parte.
E pra você Cristiano, nota 10, nota 1000.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Brasil, mostre a sua cara...

Tenho professores ótimos, como pessoa e profissionalmente, porém também recrimino algumas das atitudes que alguns tomam. Eu, particularmente, não gosto quando um professor levanta uma questão social e apenas delata o problema, sem ajudar a gente a chegar a uma solução. Acredito que se a escola é lugar onde se forma cidadões, nós devemos extrapolar muito mais do que foi escrito nos livros. Afinal, o mundo hoje é assim devido aos grandes pensadores.
Um professor meu, tem um pessimismo muito grande em relação ao Brasil, e aí é que eu acho que está o pecado. Críticas, críticas, críticas, sim e vem cá? Como fazer para melhorar isso? O que mais me deixa chateada, é quando esse professor apela pela educação. Sim, porque apesar de ser um motor para o desenvolvimento no país, ainda existem tantas questões emergentes e perigosas que não podem simplesmente ser deixadas de lado. Além do mais, não há uma reforma no pensamento da sociedade brasileira que ao invés de pensar no crescimento do país, pensa mais no crescimento próprio e se esquece que existem outras pessoas.
Em compensação, meu pai é um nacionalista ufanista. Ok, não chega a tanto mas está quase lá. Ele é o grande responsável por fazer-me ainda acreditar no Brasil. Ele me lembra de como a história do nosso país não foi fácil e foge dos 'padrões'. Ele me lembra que existiram pessoas que tentaram fazer um bem para o nosso país( e apesar de na época não serem reconhecidos, hoje tem grande notoriedade). Ele me faz refletir, que nós podemos sim mudar o país, deixando as coisas boas como estão e amenizando as ruins, pois até os países desenvolvidos têm problemas sociais, menos agravantes é claro, mas não totalmente extintos. Ao mesmo tempo meu pai, é bem contraditório em relação a política do pais. Ele elogia o povo, e pisa nos elegidos pelo povo. Isso é bem irônico.
Vivendo no meio dos dois, criei uma visão sobre o meu país. Ficou claro para mim que se nós não somos uma grande potência é por que somos governados por um bando de incompetentes, que roubam o nosso dinheiro e têm um discurso político que vira arma. Porém esse quadro negro, já está sendo alterado, pois apesar de uma educação ainda deixando a desejar, o número de pessoas que estão tomando consciência disso vêm aumentando. E sei que muitos dizem por aí que o Brasil está crescendo, mas os pobres estão esquecidos. Caramba, acho que aí é que está o erro da população. Nós queremos uma solução IMEDIATA, que mostre resultados pro hoje, e muitas vezes deixamos de pensar no amanhã.
Lula, para mim, foi um ótimo presidente. Não desconstruiu todo o governo de FHC, porém deu melhorias em algumas falhas. Em seu governo prolongado, de altos e baixos, foi possível investir em algo que desse resultados tardios, e hoje temos números positivos na balança. Hoje em dia, ascensão social já é mais alcançada, há um maior número de idosos, o que indica melhoria na qualidade de vida e crescimento da indústria farmacêutica, entre outros.
Diante dessas duas vertentes, meu professor e meu pai, procuro não me manifestar muito. Apesar de que esse ano tenho discutido com diversos professores sobre a opiniões divergentes entre a minha e a deles. Não porque sou uma pessoa que prefere omitir o que pensa diante dos outros, mas porque isso geraria discussões desnecessárias. Só me manifesto mesmo, quando uma coisa para mim se torna bem difícil de engolir, quando o 'ceguismo' é muito grande, mas aí é da minha essência mesmo.
Acredito no crescimento do Brasil, até porque se eu não acreditasse não teria sentido estudar, estudar, estudar se não irei acrescentar nada ao meu país. Não é a questão de ser melhor que este ou aquele país, e sim de ser melhor para si mesmo. Com uma violência menos alarmante, entre outros problemas que precisam ser analisados. Acredito que o Brasil precisa explorar as suas riquezas, pois a pobreza não aguenta mais ser explorada.
E é aí, meu caro, que eu e muitos dessa nova geração entramos,
Para mudar essa realidade.

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das mães.

Sem muito hoje, estou cansada demais. Hoje foi o dia das mães, e saí muito com a minha. Fui almoçar, depois fui para um circo, ri muito e o dia nem acabou ainda.
Queria escrever um texto que destacasse a importância da minha mãe em minha vida, mas o que sinto, o que quero tentar delatar em palavras é impossível. Pois não tem frases nem versos que possam definir isso.
Então me reservo a dizer: Eu te amo para a minha mãe. E pra você que é mãe: Feliz dia das Mães.

sábado, 8 de maio de 2010

mãe é mãe.

Eu só queria registrar aqui que amanhã é o Dia das Mães. E apesar delas afirmarem que todo dia é o dia das mães, amanhã tem um 'quê' de especial. Reserve uma parte de seu dinheiro e compre um presentinho pra sua mãe(mesmo que o dinheiro seja pouco) só pra não passar batido. Amanhã, se der vontade, falarei mais sobre isso. Daqui a pouco vou pro colégio, fazer recu de física :x, mas já comprei o presente da minha mãe, e não irei contar aqui, só amanhã rs..
Até mais pessoal ;)
e lembre-se mãe, é mãe pra toda vida. você tem certeza sobre quem é a sua mãe porque você veio dela, mas sobre o seu pai, você tem que confiar nela, rs..

quinta-feira, 6 de maio de 2010

desabafo (2)

Eu me pergunto o que aconteceu com a nossa juventude? Está tudo pelo avesso é verdade. O que ontem era inadmissível, hoje é comum. Nada mais é verdadeiro, as coisas estão sendo feitas com malícias. Que mundo é esse onde todos os valores estão invertidos?
Estou cansada.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Seja generoso.

Hoje tive uma prova de que o que falta nesse mundo é a generosidade. As pessoas são tão deterministas com a vida, com o ambiente em que vive, e se esquece que as coisas são imprevisíveis. Na aula de inglês, meu professor disse que não dá dinheiro para a igreja, nem para os meninos de rua, pois acredita que estes usam para as drogas. Talvez, você que esteja lendo isso concorde. Eu, particulamente, discordo. Em questão da igreja entendo um pouco o ponto de vista dele, muitas pessoas ganham pouco e mal dá pro sustento e ainda pagam o dízimo(estou me referindo a igreja católica), porém também saio em defesa da igreja e afirmo que só paga o dízimo quem decide isso por OPÇÃO. NINGUÉM É OBRIGADO A DISPONIBILIZAR 10% DO SALÁRIO PARA A IGREJA, algumas pessoas fazem isso por opção para ajudar a manter a igreja. Portanto, não acho válido questionar a escolha de ninguém por aqui, mas quero deixar claro que a Igreja se sustenta sozinha, sem nenhum apoio do governo. Quanto a declaração dada em relação aos meninos de rua, achei no mínimo um determinismo lamentável, e eu ODEIO pensamentos e argumentos deterministas. Pra começar, eu acredito que muitos dos meninos que estão ali na rua, não tiveram oportunidades para estar em um status melhor, e estão ali por falta de opção. Prefiro que estejam nas sinaleiras, do que roubando. Disse isso pra o meu professor, que disse quase gritando que era mentira minha. Ok, deixe-me esclarecer: ele me disse que eles estão ali porque querem, porque tem acesso a tudo e não aproveitaram. Parei pra refletir, e olha só a minha conclusão: Se eles tiveram as oportunidades que eu estou tendo, que meus filhos provavelmente terão, eles NUNCA escolheriam estar ali. AS OPORTUNIDADES NÃO SURGEM PARA TODOS. Ainda que tenha uma escola pública, um sistema de saúde(debilitado, mas tem), não há uma mentalidade por conta de como foi dada a sua criação. Fiquei ainda mais triste quando ele completou as suas argumentações enfatizando que conhecia vários ex-alunos que preferem pedir dinheiro na rua do que trabalhar duro. COMO SE O MERCADO FOSSE FÁCIL, COMO SE HOUVESSE UMA PERSPECTIVA DE VIDA PARA ISSO. Uma pessoa que foi criada em um meio onde se tem traficantes, drogas, roubos, baixa expectativa de vida, escola precária, não tem nenhuma perspectiva de vida. Os meninos de rua estão ali, não porque escolheram e sim porque não foi lhe dada nem a opção de poder estar em um lugar melhor, mais digno. Disse isso ao meu professor de inglês, e ainda enfatizei que não são todos que são usuários de drogas, alguns realmente precisam do dinheiro. Ele me disse que quem está com fome, pede comida. Ok, uma pessoa não sobrevive bem apenas com comida, professor. Contas de energia, contas de luz, roupas, gastos com a casa, tudo isso é almejado. Eu não sou nenhuma idiota e sei que existem muitos ali que são sim usuários de drogas, mas também sei que existem aqueles que não são. E se eu tiver um trocadinho no carro, eu dou sim. Porque quem sabe seja uma pessoa que não seja usuária, e esteja precisando disso? Prefiro me arriscar do que não fazer nada. Falei que essa postura que ele tomava era conformista.
Sabe o que ele me disse? Que ele era racionalista. Ok, racionalista é o cara que usa a sua sabedoria para fazer a diferença, e relatar as coisas como são não faz de ninguém racionalista e sim um cidadão qualquer. Ele também me disse que perguntou aos guardadores de carro, se eles querem lavar o carro para ele com trabalho fixo e o tal cara disse que não. MAS É CLARO QUE ELE DISSE QUE NÃO. QUE CHANCES ELE TEM DE PROSPERAR? QUE CONDIÇÕES ELE VAI TER? AS MÍNIMAS, AS MESMAS SE ELE CONTINUAR GUARDANDO O CARRO.
Senti que o meu professor era uma pessoa indiferente aos problemas sociais, e também que era uma pessoa forçada, não espontânea. Fazia uma máscara ao redor de si, que não me convencia, nem me faz sentir bem. E fiquei incomodada.
Esse meu professor me disse que minha visão era uma visão romancista. Ok, Sr. 'Racional' leve em conta que romancista é um cara egoísta que não está nem aí para o próximo e sim em seus pensamentos e sentimentos. Esse perfil eu deixo pra você e seu desacreditar.
Prefiro dizer que isso faz de mim uma pessoa HUMANISTA, porque apesar de tudo o que tenho não deixo de olhar o próximo. E NÃO DEIXO DE ACREDITAR QUE AINDA HÁ GENTE NAQUELE MEIO QUE VALE A PENA. Para mim fazer a diferença no mundo não significa viver a sua vida e pronto. E sim fazer valer a vida de outra pessoa.
Tenho 15 anos, e acredito que quando tiver uma idade adulta, tentarei mudar um pouco essa realidade. A começar doando a instituições de orfanatos, idosos e drogados.
Essa discussão não deu em nada, ele continuou irrefutável e eu imbatível. Mas para mim, veio uma mensagem: o maior problema das pessoas está justamente na indiferença em relação as coisas. Olhe pro seu quintal e repare, as coisas podem estar ótimas pra você, mas o mundo dá voltas e você poderia estar no lugar do outro.
Seja generoso.
É só isso que eu peço.
É só isso que eu quero.
E é isso que eu serei.



domingo, 2 de maio de 2010

Meu mais novo vício: twitter. Me segue lá pessoal: www.twitter.com/karinadanielle.