sexta-feira, 9 de setembro de 2011

que será que inverteu? Sinto-me melhor quando estou na escola do que em casa. Me sinto um lixo aqui em casa, de mal a pior.
Pelo menos no colégio, meus professores e colegas, me respeitam pelo que digo e sou.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Confissão..

Estou experimentando uma nova sensação: um cansaço. Mas não aquele cansaço físico que estamos habituados depois de uns exercícios ou de uma semana corrida. É um cansaço da vida que estou levando mesmo. E isso para muitos(eu sei!) é um indicador de que tem que mudar.
Porém, eu tenho que passar por isso para que possa alcançar meus sonhos. Tudo na vida trata-se disso e nada mais, a busca constante por uma aspiração, ideologia. E eu não quero fugir da regra.
Meu sonho já foi outro. Ao auge dos meus 11, 12 anos meu sonho era ir pra Disney. E realizei aos meus 14 anos. Entretanto, meu pai foi quem concedeu a mim esse sonho... não foi algo que conquistei com o meu suor e doação de mim, foi algo que meu pai realizou para que eu pudesse ser feliz.
Só que agora meus sonhos são ainda mais altos e simplesmente vão de frente com os sonhos de muitas outras pessoas, muito boas e merecedoras, por sinal. Então mesmo que eu esteja correndo atrás e contra o tempo parece que nunca será o suficiente.
Meu sonho é entrar em uma universidade,muito mais do que isso, numa universidade federal. Quero ter o orgulho de ser uma das pessoas que conseguiram uma vaga numa faculdade dessa estirpe. E como quero. Não pelo nome, nem pela estrutura, nem pelo corpo docente. Não é por nada disso. A maior atração que a federal exerce para mim é a qualidade do aluno. Julgo eu, nos meus míseros 16(quase 17!) que a qualidade de um aluno da federal é superior(me perdoem se não acreditam) a de muitas outras. E o que busco é exatamente isso: ser qualidade. E bote qualidade nisso.
Então o meu olhar não abstrai nenhum outro horizonte, somente o meu sonho.
É bem verdade que o cansaço é um fator desestimulante, um cansaço espiritual, da alma.
Mas pensar que o aluno-qualidade da federal passa por tudo isso, me faz mover montanhas... e não importa quantas delas estejam em minha frente.
Deus me abençoe e me dê forças para seguir caminhando... até agora a jornada não está sendo fácil. Mas quem foi que me disse que iria ser fácil? Ninguém. Eu deveria estar preparada pra isso, mas julguei aos meus 15 que aos meus 16 seria tudo diferente. É diferente? Bem verdade, amadureci 3 anos em 6 meses e ainda sigo no meu processo de amadurecimento.
Mas aqui continuo eu, simplesmente, igual. Os mesmos defeitos, as mesmas distrações, as mesmas paixões. E perceber, hoje, que apesar de ter uma outra visão de mundo, simplesmente não dá para mudar tudo dos 15 para os 16 me dá um alívio. Porque mudar tudo, significa abrir privações de suas melhores petições e, ao meu ver perder essa parte de mim, não faria desse ano um altar.
Então é dessa forma que pretendo conseguir realizar meus sonhos. Com as minhas imperfeições e meus pontos fortes, com muita força e sacrifício, com choros e sorrisos, com denotações e metáforas, quero realizar meus sonhos dentro de um paradoxo: a vida. E aí sim terá valido a pena.
Quem sabe eu consiga subir no altar ainda esse ano?
Tempo não é significante enquanto é jovem e se tem tantos planos. Abrir mão de 1 ou 2 anos é melhor do que abrir mão de uma vida toda.
E o cansaço é a maior prova de que você está batalhando para vencer, não somente uma luta, mas toda a batalha.
Portanto, posso dizer sem mais nem delongas que me sinto orgulhosa por estar sentindo esse tipo de cansaço. Por nunca ter sentido isso antes.