quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

It's the climb

Trecho do texto no final de 2010

"Infelizmente, estou pedindo de todo coração que 2010 se vá. E com esse ano se vá todas as tristezas e frustrações. Peço sinceramente a Deus, que me dê toda a força necessária para enfrentar o ano que vem, que definirá a minha vida profissional. Que me dê forças para não desistir e me dê sabedoria para que sejam feitas as escolhas certas. Temos que perseguir nossos sonhos e dá o melhor de si mesmo sempre. Nunca se sabe o que pode acontecer."

E Ele me deu. Forças para lutar, para seguir, levantar a cabeça e construir o meu futuro. Deu-me saúde, mas também colocou muitos obstáculos, é bem verdade. Mas eu agradeço, os meus maiores obstáculos tornaram-se também os meus maiores degraus.
Passei na 1ª fase da UFBA, sensação admito, inacreditável. Dia 18/12 farei a 2ª fase e estou canalizando todas as energias positivas para mim. É engraçado porque sinto como se estivesse esgotada, saturada... mas sempre há aquele algo que te impulsiona, que te surpreende.
Posso dizer, de coração apertado, que esse ano me trouxe coisas boas e ruins. Boas, porque aprendi a ACREDITAR em mim mesma e a me surpreender, e ruins porque tive que fazer muitos sacrifícios, abdquei de muitas coisas que talvez, sejam difícies de recuperar. Mas não... eu não me arrependo, e a maior prova disso é que estou com a minha consciência tranquila.
Afastei-me de muitas amizades, é bem verdade. Deixei de sair, é bem verdade. Diverti-me menos, é bem verdade. Todavia não tenho a sensação de que perdi alguma coisa... e isso é estranho. Porque eu via meus amigos saindo, indo para shows, reggaes, festas e simplesmente ficava em casa para não perder o dia seguinte, provavelmente cansada. Muitas amizades, infelizmente, de uma certa maneira não estavam alinhadas. Não é como se eu deixasse de apreciar a presença deles, mas é como se eu precisasse, necessitasse de alguém que estivesse passando pelo mesmo processo que eu, da mesma forma, com a mesma ou mais intensidade... alguém que eu pudesse dividir uma frustração, e essa pessoa entendesse e me passasse uma segurança por estar justamente naquela comigo.
Mas não senti firmeza de alguns, na verdade o que senti foi distanciamento. E eu admito... me afastei de tudo que pudesse me distanciar do que eu queria: que era entrar em uma universidade pública. Espero que um dia entendam, espero que tenham  sucesso e projeção no caminho que escolheram para as suas vidas... mas eu não podia colocar a perder algo que vinha almejando durante um bom tempo: basicamente toda a vida escolar.
Repito: ainda não sinto que  perdi alguma coisa. Não mesmo. Na verdade é como se eu tivesse ganhado mais do que poderia imaginar. Eu me conheci, tive tempo para fazer as minhas perguntas e quando achava que tinha as respostas mudava as perguntas, sonhei com os meus objetivos realizados, aprendi mais sobre mim mesma(e sobre os meus limites) do que aprenderia se eu estivesse focada em outros horizontes.
Nem tudo foi composto de espinhos, na verdade tiveram algumas flores reluzentes na minha vida. Fiz amizades, com pessoas que também tinha os mesmos objetivos que eu. E isso me deu uma nova perspectiva: os estudos unindo as pessoas. É engraçado porque você acaba sofrendo e torcendo junto com a outra pessoa. E era desse tipo de pessoa que eu precisava, que me levantasse e me desafiassem a ir mais além.
2011 foi um ano incrível! E como foi... Claro, o mais difícil da minha vida, tendo em vista que tive que enfrentar os mais diversos desafios pessoais e coletivos. Mas aqui estou eu: completamente cansada, esperando esses dois dias passarem para a 2ª fase, precisando de férias(de mim, da minha família, da minha escola, e de todos que de certa forma me pressionaram esse ano), e completamente feliz. Feliz, por ter feito o que eu podia, independente do resultado ser positivo ou negativo. Eu fiz o que eu podia e mais... eu tenho consciência disso.
Já disse mais de uma vez e vou repetir : o importante nunca é o fim e sim o caminho que você percorre. It's the climb.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

verdades...

violência gera violência.
gentileza gera gentileza.
e respeito não se conquista com violência, se você acha que ao bater em uma pessoa está demonstrando respeito: só lamento, só condiciona a humilhação.
humilhação gera revolta, e a revolta quando acumulada é capaz de ter danos desastrosos.
então não bata em ninguém, nem em seus pais, nem em seus filhos, em nenhum ser vivo.
a lei do retorno sempre volta nas piores proporções.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

que será que inverteu? Sinto-me melhor quando estou na escola do que em casa. Me sinto um lixo aqui em casa, de mal a pior.
Pelo menos no colégio, meus professores e colegas, me respeitam pelo que digo e sou.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Confissão..

Estou experimentando uma nova sensação: um cansaço. Mas não aquele cansaço físico que estamos habituados depois de uns exercícios ou de uma semana corrida. É um cansaço da vida que estou levando mesmo. E isso para muitos(eu sei!) é um indicador de que tem que mudar.
Porém, eu tenho que passar por isso para que possa alcançar meus sonhos. Tudo na vida trata-se disso e nada mais, a busca constante por uma aspiração, ideologia. E eu não quero fugir da regra.
Meu sonho já foi outro. Ao auge dos meus 11, 12 anos meu sonho era ir pra Disney. E realizei aos meus 14 anos. Entretanto, meu pai foi quem concedeu a mim esse sonho... não foi algo que conquistei com o meu suor e doação de mim, foi algo que meu pai realizou para que eu pudesse ser feliz.
Só que agora meus sonhos são ainda mais altos e simplesmente vão de frente com os sonhos de muitas outras pessoas, muito boas e merecedoras, por sinal. Então mesmo que eu esteja correndo atrás e contra o tempo parece que nunca será o suficiente.
Meu sonho é entrar em uma universidade,muito mais do que isso, numa universidade federal. Quero ter o orgulho de ser uma das pessoas que conseguiram uma vaga numa faculdade dessa estirpe. E como quero. Não pelo nome, nem pela estrutura, nem pelo corpo docente. Não é por nada disso. A maior atração que a federal exerce para mim é a qualidade do aluno. Julgo eu, nos meus míseros 16(quase 17!) que a qualidade de um aluno da federal é superior(me perdoem se não acreditam) a de muitas outras. E o que busco é exatamente isso: ser qualidade. E bote qualidade nisso.
Então o meu olhar não abstrai nenhum outro horizonte, somente o meu sonho.
É bem verdade que o cansaço é um fator desestimulante, um cansaço espiritual, da alma.
Mas pensar que o aluno-qualidade da federal passa por tudo isso, me faz mover montanhas... e não importa quantas delas estejam em minha frente.
Deus me abençoe e me dê forças para seguir caminhando... até agora a jornada não está sendo fácil. Mas quem foi que me disse que iria ser fácil? Ninguém. Eu deveria estar preparada pra isso, mas julguei aos meus 15 que aos meus 16 seria tudo diferente. É diferente? Bem verdade, amadureci 3 anos em 6 meses e ainda sigo no meu processo de amadurecimento.
Mas aqui continuo eu, simplesmente, igual. Os mesmos defeitos, as mesmas distrações, as mesmas paixões. E perceber, hoje, que apesar de ter uma outra visão de mundo, simplesmente não dá para mudar tudo dos 15 para os 16 me dá um alívio. Porque mudar tudo, significa abrir privações de suas melhores petições e, ao meu ver perder essa parte de mim, não faria desse ano um altar.
Então é dessa forma que pretendo conseguir realizar meus sonhos. Com as minhas imperfeições e meus pontos fortes, com muita força e sacrifício, com choros e sorrisos, com denotações e metáforas, quero realizar meus sonhos dentro de um paradoxo: a vida. E aí sim terá valido a pena.
Quem sabe eu consiga subir no altar ainda esse ano?
Tempo não é significante enquanto é jovem e se tem tantos planos. Abrir mão de 1 ou 2 anos é melhor do que abrir mão de uma vida toda.
E o cansaço é a maior prova de que você está batalhando para vencer, não somente uma luta, mas toda a batalha.
Portanto, posso dizer sem mais nem delongas que me sinto orgulhosa por estar sentindo esse tipo de cansaço. Por nunca ter sentido isso antes.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Meu pai está morando em Maceió. Por incrível que pareça, tem momentos em que me sinto vazia. Descobri que pareço (e necessito) dele, mais do que imaginava. Ele está aqui agora.

ENTÃO...

a gente sabe pouco sobre o amor.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Amor

segunda-feira, 20 de junho de 2011

99 não é 100.

Acabei de assisti o documentário "Lixo Extraordinário". Primeiro, tenho que ressaltar que não tinha a menor pretensão de um dia assistir esse documentário. Hoje foi o último dia de aula para o recesso de São João e o professor da primeira aula faltou sendo substituído por outro. E esse outro professor, resolveu passar o documentário mesmo que não desse tempo para assistir tudo(somente tínhamos 1:15). E isso mudou(nem que seja por um dia) minha visão sobre um segmento da sociedade.
Senti vergonha de mim mesma por não ter cogitado assistir esse filme. Porque ele é muito bom. O caráter humanista e a humildade te surpreeendem. E é triste observar, lendo algumas críticas, que algumas pessoas enxergam nuances negativas.
Dane-se o dinheiro e tudo o que tiver envolvido com isso, trata-se do essencial. E se não perceber o essencial  nesse tempo nada terá valido a pena. Em um dado momento, quando os personagens principais que são os catadores, decidem não voltar para a vida de antes, a esposa de Vik Muniz questiona a presença de Vik, Fabio e seus diretores na vida daquelas pessoas, visto que elas não querem mais voltar para lá e a equipe um dia iriam voltar para NY e tudo "voltaria ao normal". A pergunta dele diante dessa dúvida da esposa me supreendeu: Qual é o problema de mudar a vida dessas pessoas para sempre? E eu quase quis dizer em coro: é... qual é o problema?
Não há problema nenhum. É essa iniciativa transformadora que falta aos brasileiros. Muitos falam da exploração desses personagens pela equipe do artista Vik, mas eu discordo. Mostra-se claro no fim do filme que algo mudou e transformou a vida e a visão para vida daquelas pessoas. E só a mudança disso, terá valido a pena. É que muitos se apegam a esse detalhe e nada fazem para mudar a realidade nem que seja um pouquinho. Então criticar sem mudar o meio em que vive torna-se uma injustiça.
Eu não tenho esse direito, porque (como em um dado momento do documentário alguns dos catadores falaram) o que faço é separar o lixo, e jogar sempre na lixeira. A pergunta que não cala é: Para onde vai o lixo?
O personagem mais interessante para mim é Valter. O senhor de idade trabalhou 26 anos no Jardim Gramacho e como bem ressalta na sua apresentação não tem escolaridade nenhuma. E daí, o telespectador é pego de surpresa com a sua alta visão de consciência ambiental. É o famoso autor da frase 99 não é 100, para aqueles que dizem: mas é apenas uma latinha! Esse senhor, morreu pouco depois de conhecer Vik, de câncer de pulmão. E a sua presença no mundo(mudou a vida das pessoas que viveram ao seu redor) e também de nós meros telespectadores, que tivemos a oportunidade de conhecê-lo um pouco nesse documentário.
Cada minuto desse filme vale a pena. Cada minuto mesmo. É que essa é uma realidade brasileira, e nós que somo mais privilegiados, "esquecemos" de olhar para cada um deles. É uma pena, porque se ouve tanto o discurso de reciclar o lixo, e não se fala em reciclar vidas. Um filme sobre arte, mas que mostra o poder transformador da própria na vida das pessoas. Tanto naqueles catadores de lixo, quanto nós que fomos presenciados com essa verdadeira obra-prima que é a humanidade.
Aliás é importante ressaltar que a arte de Vik Muniz é inspiradora. E eu como pessoa que tem acesso "a tudo" senti-me angustiada com o fato de pouco saber sobre os brasileiros notáveis que existem tanto aqui, quanto Brasil afora.
Respondendo a pergunta de Vik Muniz ao contrapor a sua mulher: Não, não há problema nenhum. Mudar, quando todas as coisas nadam contra a correnteza, é necessário. Temos de nos tornar a mudança que queremos ver, e com certeza a visão do país que temos hoje, não é nada agradável.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

o estudo te transforma. e te enriquece, de tal forma que o enriquecimento não basta apenas materialmente. esse tipo de enriquecimento é o mais valioso, e ninguém poderá tirá-lo de si.

ps.: estou adorando estudar.
respeito gera respeito, felicidade gera felicidade, amor gera amor. e assim segue as causas e suas consequências.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Há muitas razões para chorar, para desistir, para abandonar. Há muitas razões para não se importar, e não correr atrás dos próprios sonhos. Sim, há muitas.
Entretanto, nenhuma dessas razões realmente existem. O limite está dentro de você mesmo.
Então, se a vida for uma música, deixe-a tocar incessantemente. A melodia e os versos farão a sua trajetória por dois caminhos: o certo e o mais fácil. Uma, duas, inúmeras escolhas. E são essas que definem quem somos, não as nossas habilidades.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

"Eu amava como amava um pescador...
Que se encanta mais com a rede que com o mar"

sábado, 9 de abril de 2011

Bora estudar, porque amar tá difícil. Ô vida viu?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Então...

"Se o medo e a cobrança
Tiram minha esperança
Tento me lembrar de tudo que vivi
E o que tem por dentro, ninguém pode roubar"


Nunca uma estrofe fez tanto sentido.




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Luto

Recuso-me a acreditar que exista tamanha crueldade no mundo. Ainda não absorvi de todo o impacto, o meu coração simplesmente repele uma tragédia como essa, sem precendentes. 12 crianças foram assassinadas dentro de uma escola por um ex-aluno de 23 anos. 12 crianças. Dessas 12, 11 eram garotas. Deus, porque os abandonou?
Estou de luto. Luto por algo que considero inacreditável e inaceitável. O brasileiro não faz isso. Ele simplesmente não é como as outras potências de 'primeiro mundo'. Não. A realidade brasileira(ainda que por desejar) não abrange esse tipo de coisa, não há históricos de situações como essa. Mas de onde surgiu tanta crueldade? Eu respondo: do mundo. Do exemplo, já que isso acontece nos países 'de primeiro mundo', a internet possibilita isso.
Então vamos cuidar de nós mesmos. Não vamos deixar que ideologias como essas entrem no país. Permitir isso, deixará nossas crianças, jovens, adultos e idosos em perigos. Todos BRASILEIROS.
#luto

domingo, 13 de março de 2011

Já me importei por coisas maiores.

Quando vejo todas as crueldades do mundo, tantas crises sinto-me imobilizada por não poder fazer nada. E me importo com isso. De verdade.
Mas aí vem a vida com seus caminhos tortuosos nos mostrando o que é decepção, o que é gostar e não ser recíproco, o que é a frustração e principalmente, que viver é nada mais nada menos que sofrer. E então, vejo as fofocas e intrigas entre os meus colegas, vejo pessoas promissoras jogando algo tão valioso(como o sacrifício de alguém que ama você) no lixo, vejo que apesar de termos acesso a tudo nessa vida e termos discernimento do que é bom e do que é ruim ainda há gente que escolhe o ruim. E fico chateada por me importar com isso. Sim, porque a vida é de cada um e eu não tenho nada a ver com isso. Pelo menos é o discurso que escuto por aí. Mas isso soa tão egoísta, tão egocêntrico que estranho total.
Então olho as manchetes de jornais, onde se tem terremotos, enchentes e milhares de mortes e tragédias.
E quando retorno novamente à minha vida, e vejo os meus colegas tomando atitudes lamentáveis penso comigo mesma: já me importei por coisas maiores, muito maiores.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Agora é que são elas!

Sejamos sinceros. Odeio pessoas que se minimizam... Mais especificamente, eu ODEIO mulheres que se minimizam. Já não bastasse todo preconceito que gira em torno das mulheres, continuamos alimentando esse pensamento primitivo e retrógrado. É incrível como costumamos sair por aí dizendo que precisamos de mais direitos, temos que ser respeitadas e quando chegamos em casa simplesmente, reproduzimos tudo aquilo que contraria o que desejamos. Uma grande hipocrisia.
Eu mesma, odeio terminar de almoçar junto com a minha família e ter que lavar os pratos justamente por ser mulher. E desde quando mulher é sinônimo de doméstica? Tenho um irmão em casa e ele nada faz na faxina, justamente por ser homem. Porém, esse exemplo é pequeno. Não estou brigando pelo 'não-lavar-os-pratos'... Estou brigando pela ideologia, pela justificativa, que é no mínimo(para mim) lamentável. Se elevarmos o patamar das situações temos casos ainda mais injustos, como a diferença do salário entre o da mulher e o do homem, a hesitação e claro, a desvalorização.
Vamos encarar, sem machismos. Mulher é uma super-heróina. Vejamos do que ela é capaz de fazer e ainda por cima achar que tem seus direitos: ela consegue ser mãe, profissional e dona de casa. Sim, ela consegue. E ainda consegue ser tudo isso sob efeitos de hormônios filhos da mãe. E o homem? O homem, pela sociedade patriarcal, apenas 'cuida' da casa. Entendo que estejam assustados com a mulherada de hoje em dia, é que agora é que são elas.
São elas que estão dominando tudo, desde as compras de casa ao mercado profissional. Porque aos poucos, se tornou necessária a presença da mulher nesse cenário comercial, para a obtenção de maior lucro. Não pense que me iludo, se a DIT ainda fosse a regida pelo sistema feudal, por exemplo, ainda hoje a mulher de nada valeria. Mas é impressionante o que as mulheres conquistaram ao longo da história.
Nunca um gênero, foi tão discriminado desde a idade antiga. Um destino totalmente traçado, como um ponto móvel de um mapa pronto para ser mudado.
Então não me venham com conversinhas medíocres, eu me recuso a aceitar isso. Não me venha com palavras que não refletem as suas ações. Porque é mesmo que a mulher tem que ser submissa ao homem? Porque sempre que um jovem sai 'pegando todas' é bem visto pela sociedade e quando são elas as 'pegadoras' são consideradas 'piriguetes'? Tantos porquês. E todos sabemos a resposta. É bem simples, não precisa nem de tanto mistério: ainda somos patriarcais. Sim. Ainda temos vestígios daquele pensamento do século passado. E não adianta negar.
Se estamos mudando esse quadro? Não tenho dúvidas. Mas ainda enxergo nuances. Muitas nuances. O problema é quando decidimos ignorar tais nuances e fingimos que está tudo bem. 'Imagina, as mulheres têm direitos iguais'. Mentira. Doce ilusão. O fingimento só nos leva a mentira e acredite: nossas ideologias e comportamentos sociais se propagam ao longo das gerações. É por isso, que ainda agimos assim. Porque prefirimos mascarar algo tão óbvio do que encará-lo. Nova geração? Discernimento crítico? Que piada. Nada engraçada.
E enquanto nada disso muda, só me resta continuar a lavar os pratos com a justificativa de que eu sou mulher. Sim, eu sou mulher.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Estou na correria do Terceiro Ano e sem tempo. Pensando bem, era bom quando eu tinha tempo para mim. Mas alguns sacrifícios devem ser feitos em prol de um objetivo melhor. Eu estou com TUDO para ser uma das melhores, mas preciso amarrar as pontas. Ninguém nasce pronto. Percebi que não vale a pena pensar pequeno, isso diminui o seu potencial. E descobri que no vestibular 90% é mérito seu. E isso é um potencial grande. Então estou pensando grande: quero passar em Direito na federal da Bahia. E se Deus quiser dará tudo certo. É assim que estou pensando, porque é assim que as coisas devem ser.
Escuto algumas pessoas se diminuirem diante das adversidades encontradas(e olhe que ainda estamos na terceira ou quarta semana), eu não me intimidei. Quero superar tudo. Quero enfrentar esse caminho torto, cheio de buracos, o resto será consequência. Se tiver um desabafo virei até aqui e escreverei, como sempre.
Como dizia alguém muito inteligente: Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Inestimável gesto.

As vezes a gente não faz ideia de como as nossas atitudes podem marcar uma pessoa. Um gesto de solidariedade, um sorriso verdadeiro, um abraço sincero. Atitudes que, sim, você pode esquecer. Mas para aquele que precisa desse gesto, tal atitude será inesquecível. E de um valor inestimável. Porque fazer o bem, fortalecer uma pessoa, mesmo que a intenção não tenha sido proposital, mostra que você é uma pessoa que tem boa índole. Quem faz o bem, recebe o bem. É assim o ciclo, tudo o que vai, volta. Independente do tempo, idade ou qualquer outro fator.