quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

PERDÃO

Quantas vezes você já acreditou que um sentimento possa ser eterno? Amizade, amor, gratidão, ódio, raiva, mágoa... uma imensidão de sentimentos que nos invadem mesmo que deixemos apenas uma pequena brecha no nosso coração. Vamos supor que o sentimento que você nutre por uma pessoa seja algo positivo, e que você saiba de uma coisa que pode machucá-la profundamente, qual seria a sua escolha? Protegê-la da verdade ou deixá-la enfrentar a verdade nua e crua? Que tipo de escolha frustrante. Um tipo de escolha que espero eu, nunca ter que defrontar. Li um livro chamado "O guardião de memórias" e sinceramente, fiquei tocada pelo livro. Emocionante, é bem verdade, do tipo enredo dramático familiar. O engraçado é que você se identifica com todos os personagens, você ao mesmo tempo que os entende, os repele. É absolutamente aquilo que o ser humano é: capaz de ter atitudes boas e más, mas nem por isso sendo somente uma boa ou má pessoa. Me identifiquei com todos os personagens, mas somente senti a perda de um deles e admito chorei. O que eu mais senti a perda foi pelo mais complexo de todos, o que mais teve atitudes más(monstruosas, eu diria), mas que foi perseguido por essas até o último dos seus dias. E nós, ao longo dos 25 anos(espaço temporal da obra), nos comovemos junto com ele. Até, em certo momento, o perdoamos.
Eu entendi outra faceta do amor, as vezes ele não é suficiente. Na verdade, nem sempre é o suficiente. É preciso algo mais, é preciso confiança, força, respeito. A verdade pode sim ser destruidora, pode privar você de muitas coisas, pode te reservar uma vida cheia de obstáculos, mas fugir dela é uma sensação ainda pior, é viver algo que não estava destinado a você, é viver com arrependimento.
Como disse em um dado momento o meu querido personagem principal David, as vezes na vida é tarde demais para consertar um erro. E eu acredito nele, plenamente. Existe erros que fazem cicatrizes invisíveis e profundas. Dizer que podemos reparar algo tão profundamente marcado é quase tolice. Reparar não, atenuar talvez. O que as pessoas esquecem é que na vida além dos erros, dos arrependimentos, das decepções, das frustrações, por melhores ou piores que sejam as intenções, existe algo tão límpido que pode ser usado contra todos esse sentimentos negativos: o perdão. O David se esqueceu disso, esqueceu de confiar no amor dele, da sua família, esqueceu disso e acabou distanciando a todos.
Está aí algo que temos que aprender: a perdoar.
E esse ato está em outra magnitude.
Em outra dimensão.
Perdoar quando é mais fácil simplesmente esquecer e seguir em frente é louvável. Eu admiro aqueles que conseguem fazer isso... admiro mesmo. Porque o perdão está além de suas habilidades e aspirações, consiste em apenas deixar e acreditar que o outro possa fazer isso por você. Possa ser capaz de dar uma outra chance... de recomeçar.

sábado, 14 de janeiro de 2012

São as circunstâncias que fazem o que somos. Se elas não existissem, não seríamos a mudança, não seríamos a palavra ou a atitude, continuaríamos a ser os mesmos.

Passei na UFRPE! Para Administração, e estou mais empolgada do que deveria estar!
Que alívio, senhor!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Aos que não acreditam: existe honra na derrota. É quando você tem plena consciência de que fez tudo o que estava ao seu alcance, mas ainda assim não conseguiu. Aí sim, vale a pena dizer: até a próxima.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Anote aí...

2012 começou e as promessas também. Aqui vai uma: só vou dar RESPEITO a quem fizer por merecer. Família a gente infelizmente não escolhe, mas os amigos são a família que Deus permitiu que escolhessemos. É por isso que, as vezes, a amizade tem mais valor que os laços de sangue.
E um conselho: Tente ser o que você é, e não aquilo que gostaria de ser. Deve haver uma concordância entre o que você faz e o que você fala, caso contrário cuidado para não se passar de otário.
Ta aí, adoooooooooro indiretas.